Os professores, como agentes
de mudanças e formadores das novas gerações, são essenciais para a sociedade e
para o desenvolvimento de um país, mas infelizmente nem sempre são respeitados
nos seus direitos e valorizados pela sociedade e o Poder Público.
No
que se refere à valorização dos educadores são vários os aspectos relacionados.
Sem dúvida, que um deles, é a exigência de formação adequada para o exercício
profissional. No que se refere a esse aspecto, a lei, em seu artigo 62, admite
duas hipóteses em relação ao ensino básico:
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Últimas quatro séries do ensino fundamental e
ensino médio: formação em nível superior, em curso de licenciatura, de
graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação;
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Educação infantil e quatro primeiras séries do
ensino fundamental: admitida como formação mínima oferecida em nível médio, na
modalidade Normal, que a Lei n° 9394/96 recriou.
Vale lembrar que hoje vivemos tempos de
profundas mudanças, nas diferentes atividades humanas, inclusive na educação,
devido aos avanços da tecnologia da informação e comunicação.

Libâneo (2003, p.14) traduz muito bem os
anseios do magistério ao dizer que a “democratização do ensino passa pelos
professores, por sua formação, por sua valorização profissional e por suas
condições de trabalho”, e afirma que “pesquisadores tem defendido a importância
do desenvolvimento profissional”. Devemos entender que o processo de
valorização envolve a formação profissional e continuada, a melhoria da
remuneração paga e das condições de trabalho. É um processo de luta pela
profissionalização, que deve partir da exigência de uma formação superior de
qualidade, aliadas a pesquisas que se revertam numa melhor formação. É preciso
galgar uma formação crítica e reflexiva, principalmente sobre a própria prática
docente, buscando no cotidiano os melhores métodos e soluções para os dilemas
escolares e a melhoria do aprendizado em sala de aula.
Cada vez mais, quer seja no ensino
presencial ou na modalidade à distância, o professor é essencial no processo
ensino-aprendizagem. Precisamos sim, por um lado, da regulamentação do ensino a
distância (EAD), para proteger os direitos do mestre, inclusive o direito de
uma remuneração compatível com as exigências do mercado; por outro lado, esse
novo professor presencial, deve ter, também, uma remuneração compatível, pois
gasta dinheiro, tempo e energia preparando-se para o papel de educador.
Mal
se pode imaginar o que representa na vida de uma criança o simples gesto de um
professor. O que pode uma palavra, um gesto que, muitas vezes, insignificante e
rotineiro valer com força formadora.
Qualquer profissional é importante na
sociedade, mas a profundidade do significado do professor não é efêmero , ele
ultrapassa o infinito, vai além do espaço e do tempo. O gesto do professor pode
encher de dignidade e consideração, pode trazer confiança, segurança,
auto-estima, elementos fundamentais na realização plena pessoal de qualquer ser
humano. Um gesto do professor pode também chamar a tona toda fragilidade e
insegurança chegando a destruir todo um futuro, causando males irreparáveis á
vida de uma pessoa.
Cada indivíduo é o sujeito de sua
própria educação, cabendo descobrir seu próprio caminho. Nessa descoberta o
educador desempenha um papel essencial. Mas nem sempre e nem todo professor é
um educador, pois também precisa encontrar seu caminho.
Atualmente, discute-se muito a necessidade de valorização do educador. Valorizar o professor significa criar condições para que ele exerça plenamente sua função de educador, ou seja, aquela pessoa que auxilia o educando a descobrir a si mesmo.
Atualmente, discute-se muito a necessidade de valorização do educador. Valorizar o professor significa criar condições para que ele exerça plenamente sua função de educador, ou seja, aquela pessoa que auxilia o educando a descobrir a si mesmo.
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