quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

CIVILIZAÇÃO DIGITAL


Civilização Digital
Muitos teriam criticado que há 20 anos se previsse a obsolescência dos sistemas de computação existentes naquela época em menos de duas décadas. No entanto, foi isso que aconteceu. A verdade é que, embora conheçamos o mundo dos átomos, desconhecemos o mundo dos bits; não temos uma afinidade "visceral" com os bits, com seu tamanho, forma e cor.
Com o passar do tempo, entretanto, aprendemos pelo menos a perceber esse universo dos bits, essas unidades de informação computadorizada, de forma diferente. Até mesmo no mundo dos negócios. Já não são tantos os executivos que não entendem a transformação que a passagem de átomos para bits representa em sua atividade diária.
Observemos um exemplo prático: o caso de uma fábrica de torradeiras. Por mais simples que pareça, precisamos de pessoas com aptidões diferentes para processar os vários materiais e elementos químicos que, combinados, vão se converter em uma torradeira. Se o modelo ou projeto da torradeira tiver sucesso no mercado, aumentará a demanda, a empresa ganhará escala e, como resultado, maior poder de negociação na compra das matérias-primas, o que a colocará em condições de reduzir seus custos. Teoricamente deveria também reduzir o preço de venda da torradeira para o público e melhorar a qualidade do produto.
Agora, se o que se produzisse fossem bits em vez de torradeiras, diante do mesmo sucesso e com o conseqüente crescimento da participação no mercado, o processo seria absolutamente diferente, porque o custo marginal de fabricar mais bits é igual a zero. Uma mudança funda­mental na economia, o que nos leva א demografia do mundo digital.

Por Aliciane

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