quinta-feira, 27 de outubro de 2011

PARÓDIA DA MÚSICA É PRECISO SABER VIVER

Nós sabemos que na vida
Deve haver educação
Pois sem ela não tem jeito
Ele é a solução

É preciso ter cuidado
E formar bons cidadãos
É preciso educação

É preciso educação
É preciso educação
É preciso educação
Educação Educação

Muitas pedras no caminho
Vão querer te atrapalhar
O estágio no início
Poderá te assustar
Mas o amor e o carinho
É a nossa solução
É preciso educação

SUCATA

As novas didáticas, metodologias e tecnologias são uma constante na prática escolar do pedagogo que é dinâmico e que vive em continuo processo de formação. Não é fácil manter-se atualizado e em busca do conhecimento. Às vezes a falta de tempo e a falta de recursos se tornam entraves para essa revitalização necessária a todo profissional de educação. Mas não se faz necessário sempre recorrer às novas tecnologias para se desenvolver práticas escolares eficazes. Muitas das vezes, o simples, ou até mesmo aquilo que achamos não ter mais proveito, é a ferramenta que precisamos para transformar um ambiente em sala de aula. Foi o que se pôde perceber com o trabalho de pesquisa proposto pela professora Josevânia ao nosso grupo, sobre essa ferramenta muito simples, a sucata, que apesar de tão simplória tem um papel de grande significação na prática educativa.
 Essa velha tecnologia, por assim dizer, se renova com o passar dos anos, devido à modernidade, onde tudo é descartável, e sempre o novo é o melhor ou pelo menos a sociedade impõe está idéia de forma assustadora e massificadora. Sendo com isso o descartável, o imprestável, para a sociedade, a matéria prima para a confecção das sucatas.
A sucata proporciona ao professor um leque de idéias, princípios e valores que podem ser trabalhados em sala de aula. Um deles é a necessidade de buscar uma nova forma de agir e de pensar sobre a ação individual e coletiva em relação ao meio ambiente. Outras formas mais práticas de trabalhar estão ligadas diretamente ao aluno, ou seja, ao seu desenvolvimento psicomotor, cognitivo e até mesmo afetivo.






Pudemos perceber que a vivência em sala de aula deve propiciar ao aluno diversas oportunidades de conhecimento, ou seja, diferentes formas de aprender. Com isso, a aprendizagem se torna algo inerente e latente, além de se mostrar como algo gostoso e prazeroso de ser exercitado. Aprender brincando, de forma lúdica, sem preocupações, de maneira natural, sem imposições, mostrando ao aluno que ele é livre para pensar, agir, errar e acertar é a melhor opção para um bom desenvolvimento relacional em sala de aula. O aluno deve perceber que ele próprio é construtor do seu conhecimento e que o professor é o mediador do saber, e não o detentor, o qual encaminhará esse aluno ao processo de aprendizagem. É justamente o que os diversos jogos e materiais feitos com sucata proporcionam na convivência escolar. A euforia de criar objetos, de manipulá-los, e o puro fato da brincadeira, são alavancas para mudanças de posturas em sala de aula. Tanto professor, como aluno se envolvem de maneira tal que há atenção e foco nos objetivos, que por sua vez são alcançados de maneira eficaz.