quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

MULTICULTURALISMO EM DEFESA DA DIVERSIDADE CULTURAL


Como uma forma de combate a discriminação e aos preconceitos existentes na sociedade, surge nos Estados Unidos da America o movimento conhecido como Multiculturalismo que em meados do sec. XX é disseminado por todo ocidente. Com foco na luta pelos direitos civis e no combate ao racismo, o movimento teve como precursores professores afro-americanos e docentes da área de Estudos Sociais, só segundo com força e grande aderência ao Brasil nas décadas de 80 e 90.
Segundo Valente, citado no texto, a palavra multiculturalismo nos remete pensar na diferença e na riqueza que ela traz, bem como também nos conflitos gerados por essa pluralidade de interesses. Esse sentimento de diversidade, aceitação e tolerância gera um novo paradigma que afeta as áreas econômicas, políticas, institucionais entre outros.
Nos três primeiros parágrafos é relatado o papel da globalização econômica, que é produzir, distribuir e propiciar o consumo de bens e serviços de uma maneira organizada sobre uma visão unificada, voltada para o mercado mundial, desconsiderando assim, as identidades culturais diversas tentando pro meio das suas regras de mercado homogeneizar a sociedade extirpando os valores das culturas ditas inferiores. É isso que caracteriza o sistema global como opressor.
Já na política temos o paradoxo do neoliberalismo, propondo ao Estado menor intervenção socioeconômica para dar vez aos empresários e seus negócios, desbancando as leis trabalhistas, os trabalhadores e suas conquistas. O paradoxo esta no fato de que a globalização, vem unificar, homogeneizar a sociedade de forma tolerante as diferenças, já o neoliberalismo faz o contrario ela aprimora as diferenças sociais, o que nos leva a acreditar num jogo de interesses, onde o mercado esta livre para a venda e a compra de produtos, ou seja, globalizado para todos, mas a política esta empacada nos interesses dos dominadores.
Em si falando de multiculturalidade, percebe-se que será cada vez mais um desafio saber conviver e ser tolerante com as diferenças sociais. Isso porque a sociedade já se encontra historicamente convivendo com conceitos, preconceitos e tabus. Além desses obstáculos o texto relata três pontos que se destacam: a visão de desigualdade e inferioridade que a diferença traz associada a si, a dificuldade da sociedade em aderir a diversidade e a lentidão das instituições formadoras em realizar e transmitir praticas anti discriminatórias, fazendo com que as pessoas aprendam a lidar com o multiculturalismo.
No quarto parágrafo do segundo ponto o autor destaca o papel da escola e do professor, que são considerados nesse contexto os salvadores do futuro, através da formação de um novo perfil de cidadão. Em seguida o autor relata da preocupação de algumas instituições mundiais com ONU, UNESCO, UNICEF e Banco Mundial com relação a multiculturalidade e os esforços que essas instituições tem feito para que haja uma discussão sobre educação, tolerância e respeito a diversidade cultural.
No terceiro ponto do texto há um breve relato do surgimento do multiculturalismo nas Américas, como combate a visão eurocêntrica e a opressão do branco em relação a grupos considerados inferiores como índios e negros. Além de relatar sobre os preconceitos existentes que para a moral social vigente não se constitui em falta de respeito ao ser humano. Alem disso mostra a repercussão e contribuições na sociedade brasileira causadas por esse movimento.
No quarto ponto é abordado alguns conceitos teóricos de multiculturalismo, sendo o mais claro e especifico o conceito de que multiculturalismo “é uma estratégia política de reconhecimento e representação da diversidade cultural, não podendo ser concebido dissociado dos contextos das lutas dos grupos culturalmente oprimidos. Politicamente, o movimento reflete sobre a necessidade de redefinir conceitos como cidadania e democracia, relacionando-os à afirmação e à representação política das identidades culturais subordinadas”.
O quinto e ultimo ponto relato sobre as vertentes do multiculturalismo onde Peter McLaren propõe quatro vertentes do multiculturalismo: conservado ou empresarial, humanista liberal, liberal de esquerda e critica e de resistência. Sendo cada uma delas compreendidas como frutos de lutas históricas e sócias , sendo assim apropriadas para cada um desses momentos, sendo bem compreendidas quando colocadas no seu contexto social e histórico.
Com os vários estudos ocorridos, muitas mudanças acontecem no campo educacional causando assim, a valorização e o estudo etnográfico da história das raças e comportamentos humanos considerados inferiores.

Resenha de Texto - MULTICULTURALISMO EM DEFESA DA DIVERSIDADE CULTURAL


UM BREVE COMENTÁRIO SOBRE A TV


As relações que hora acontecem entre as crianças e os meios de comunicação, mais especificamente a televisão, são comuns nessa era. Tanto adulto quanto crianças têm uma percepção de mundo diferente, bem como uma percepção diferenciada com relação ao que se assiste na televisão. Nós adultos devemos não nos preocupar com o que as crianças assistem,  mas sim perceber o quando esses pequenos seres são capazes e sensíveis para compreender o mundo a sua volta e que por isso devemos prepara-las não para coibir mas para descobrir  e vivenciar as situações de uma maneira consciente.


POR ALICIANE
 BASEADO NO TEXTO: Televisão: Apenas um dos canais de dialogia entre o adulto, a criança e o mundo. BIZZO, Kátia de Souza e Almeida.

A PEDAGOGIA DA ESPERANÇA.


Paulo Freire, pensador brasileiro, é autor de uma vasta obra que, ultrapassando as fronteiras do país, espalhou-se por diferentes países da Europa, da América e da África. Segundo Paulo Freire, a educação é uma prática política tanto quanto qualquer prática política é pedagógica. Não há educação neutra. Toda educação é um ato político. Assim, sendo, os educadores necessitam construir conhecimentos com seus alunos tendo como horizonte um projeto político de sociedade. Os professores são, portanto, profissionais da pedagogia da política, da pedagogia da esperança.
Sua pedagogia tem sido conhecida como Pedagogia do Oprimido, Pedagogia da Liberdade, Pedagogia da Esperança. Paulo Freire é autor de uma vasta obra, traduzida em vários idiomas. Em seus trabalhos, Freire defende a idéia de que a educação não pode ser um depósito de informações do professor sobre o aluno. Esta "pedagogia bancária" , segundo Freire, não leva em consideração os conhecimentos e a cultura dos educadores. Respeitando-se a linguagem, a cultura e a história de vida dos educandos pode-se levá-los a tomar consciência da realidade que os cerca, discutindo-a criticamente. Conteúdos, portanto, jamais poderão ser desvinculados da vida. Tanto quanto Freinet, Paulo Freire cultiva o nexo escola/vida, respeitando o educando como sujeito da história. As pessoas podem não ser letradas mas todas estão imersas na cultura e, quando o educador consegue fazer a ponte entre a cultura dos alunos, estabelece-se o diálogo para que novos conhecimentos sejam construídos. 
A base da pedagogia de Paulo Freire é o diálogo libertador e não o monólogo opressivo do educador sobre o educando. Na relação dialógica estabelecida entre o educador e o educando faz-se com que este aprenda a aprender. Paulo Freire afirma que a "leitura do mundo precede a leitura da palavra", com isto querendo dizer que a realidade vivida é a base para qualquer construção de conhecimento. Respeita-se o educando não o excluindo da sua cultura, fazendo-o de mero depositário da cultura dominante. Ao se descobrir como produtor de cultura, os homens se vêem como sujeitos e não como objetos da aprendizagem. 
A partir da leitura de mundo de cada educando, através de trocas dialógicas, constroem-se novos conhecimentos sobre leitura, escrita, cálculo. Vai-se do senso comum do conhecimento científico num continuo de respeito. A educação, segundo Freire, deve ter como objetivo maior desvelar as relações opressivas vividas pelos homens, transformando-os para que eles transformem o mundo. 
Paulo Freire é um educador com profunda consciência social. Mais do que ler, escrever e contar, a escola tem tarefas mais sérias - desvelar para os homens as contradições da sociedade em que vivem. Paulo Freire além de sua obra de pensador, tornou-se conhecido pelo método de alfabetização de adultos que criou, conhecido como Método de alfabetização Paulo Freire.

ATIVIDADES NA FACULDADE

o espaço infantil

Na faculdade


PROJETO MEIO AMBIENTE
A LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO
O MULTICULTURALISMO NO BRASIL




DESENVOLVIMENTO COGNITIVO