Educadores em um Mundo Digital.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
MULTICULTURALISMO EM DEFESA DA DIVERSIDADE CULTURAL
Como uma forma de
combate a discriminação e aos preconceitos existentes na sociedade,
surge nos Estados Unidos da America o movimento conhecido como
Multiculturalismo que em meados do sec. XX é disseminado por todo
ocidente. Com foco na luta pelos direitos civis e no combate ao
racismo, o movimento teve como precursores professores
afro-americanos e docentes da área de Estudos Sociais, só segundo
com força e grande aderência ao Brasil nas décadas de 80 e 90.
Segundo Valente,
citado no texto, a palavra multiculturalismo nos remete pensar na
diferença e na riqueza que ela traz, bem como também nos conflitos
gerados por essa pluralidade de interesses. Esse sentimento de
diversidade, aceitação e tolerância gera um novo paradigma que
afeta as áreas econômicas, políticas, institucionais entre outros.
Nos três primeiros
parágrafos é relatado o papel da globalização econômica, que é
produzir, distribuir e propiciar o consumo de bens e serviços de uma
maneira organizada sobre uma visão unificada, voltada para o mercado
mundial, desconsiderando assim, as identidades culturais diversas
tentando pro meio das suas regras de mercado homogeneizar a sociedade
extirpando os valores das culturas ditas inferiores. É isso que
caracteriza o sistema global como opressor.
Já na política
temos o paradoxo do neoliberalismo, propondo ao Estado menor
intervenção socioeconômica para dar vez aos empresários e seus
negócios, desbancando as leis trabalhistas, os trabalhadores e suas
conquistas. O paradoxo esta no fato de que a globalização, vem
unificar, homogeneizar a sociedade de forma tolerante as diferenças,
já o neoliberalismo faz o contrario ela aprimora as diferenças
sociais, o que nos leva a acreditar num jogo de interesses, onde o
mercado esta livre para a venda e a compra de produtos, ou seja,
globalizado para todos, mas a política esta empacada nos interesses
dos dominadores.
Em si falando de
multiculturalidade, percebe-se que será cada vez mais um desafio
saber conviver e ser tolerante com as diferenças sociais. Isso
porque a sociedade já se encontra historicamente convivendo com
conceitos, preconceitos e tabus. Além desses obstáculos o texto
relata três pontos que se destacam: a visão de desigualdade e
inferioridade que a diferença traz associada a si, a dificuldade
da sociedade em aderir a diversidade e a lentidão das instituições
formadoras em realizar e transmitir praticas anti discriminatórias,
fazendo com que as pessoas aprendam a lidar com o multiculturalismo.
No quarto parágrafo
do segundo ponto o autor destaca o papel da escola e do professor,
que são considerados nesse contexto os salvadores do futuro, através
da formação de um novo perfil de cidadão. Em seguida o autor
relata da preocupação de algumas instituições mundiais com ONU,
UNESCO, UNICEF e Banco Mundial com relação a multiculturalidade e
os esforços que essas instituições tem feito para que haja uma
discussão sobre educação, tolerância e respeito a diversidade
cultural.
No terceiro ponto do
texto há um breve relato do surgimento do multiculturalismo nas
Américas, como combate a visão eurocêntrica e a opressão do
branco em relação a grupos considerados inferiores como índios e
negros. Além de relatar sobre os preconceitos existentes que para a
moral social vigente não se constitui em falta de respeito ao ser
humano. Alem disso mostra a repercussão e contribuições na
sociedade brasileira causadas por esse movimento.
No quarto ponto é
abordado alguns conceitos teóricos de multiculturalismo, sendo o
mais claro e especifico o conceito de que multiculturalismo
“é uma estratégia política de reconhecimento e representação
da diversidade cultural, não podendo ser concebido dissociado dos
contextos das lutas dos grupos culturalmente oprimidos.
Politicamente, o movimento reflete sobre a necessidade de redefinir
conceitos como cidadania e democracia, relacionando-os à afirmação
e à representação política das identidades culturais
subordinadas”.
O quinto e ultimo
ponto relato sobre as vertentes do multiculturalismo onde Peter
McLaren propõe quatro vertentes do multiculturalismo: conservado ou
empresarial, humanista liberal, liberal de esquerda e critica e de
resistência. Sendo cada uma delas compreendidas como frutos de lutas
históricas e sócias , sendo assim apropriadas para cada um desses
momentos, sendo bem compreendidas quando colocadas no seu contexto
social e histórico.
Com os vários
estudos ocorridos, muitas mudanças acontecem no campo educacional
causando assim, a valorização e o estudo etnográfico da história
das raças e comportamentos humanos considerados inferiores.
Resenha de Texto - MULTICULTURALISMO
EM DEFESA DA DIVERSIDADE CULTURAL
UM BREVE COMENTÁRIO SOBRE A TV
As relações
que hora acontecem entre as crianças e os meios de comunicação, mais
especificamente a televisão, são comuns nessa era. Tanto adulto quanto crianças têm uma
percepção de mundo diferente, bem como uma percepção diferenciada com relação
ao que se assiste na televisão. Nós adultos devemos não nos
preocupar com o que as crianças assistem,
mas sim perceber o quando esses pequenos seres são capazes e sensíveis
para compreender o mundo a sua volta e que por isso devemos prepara-las não
para coibir mas para descobrir e
vivenciar as situações de uma maneira consciente.
POR ALICIANE
A PEDAGOGIA DA ESPERANÇA.
Paulo Freire, pensador brasileiro, é
autor de uma vasta obra que, ultrapassando as fronteiras do país, espalhou-se
por diferentes países da Europa, da América e da África. Segundo Paulo Freire,
a educação é uma prática política tanto quanto qualquer prática política é
pedagógica. Não há educação neutra. Toda educação é um ato político. Assim,
sendo, os educadores necessitam construir conhecimentos com seus alunos tendo
como horizonte um projeto político de sociedade. Os professores são, portanto,
profissionais da pedagogia da política, da pedagogia da esperança.
Sua pedagogia tem sido conhecida como
Pedagogia do Oprimido, Pedagogia da Liberdade, Pedagogia da Esperança. Paulo
Freire é autor de uma vasta obra, traduzida em vários idiomas. Em seus
trabalhos, Freire defende a idéia de que a educação não pode ser um depósito
de informações do professor sobre o aluno. Esta "pedagogia
bancária" , segundo Freire, não leva em consideração os conhecimentos e
a cultura dos educadores. Respeitando-se a linguagem, a cultura e a história
de vida dos educandos pode-se levá-los a tomar consciência da realidade que
os cerca, discutindo-a criticamente. Conteúdos, portanto, jamais poderão ser
desvinculados da vida. Tanto quanto Freinet, Paulo Freire cultiva o nexo
escola/vida, respeitando o educando como sujeito da história. As pessoas
podem não ser letradas mas todas estão imersas na cultura e, quando o
educador consegue fazer a ponte entre a cultura dos alunos, estabelece-se o
diálogo para que novos conhecimentos sejam construídos.
A base da pedagogia de Paulo Freire é o diálogo libertador e não o monólogo opressivo do educador sobre o educando. Na relação dialógica estabelecida entre o educador e o educando faz-se com que este aprenda a aprender. Paulo Freire afirma que a "leitura do mundo precede a leitura da palavra", com isto querendo dizer que a realidade vivida é a base para qualquer construção de conhecimento. Respeita-se o educando não o excluindo da sua cultura, fazendo-o de mero depositário da cultura dominante. Ao se descobrir como produtor de cultura, os homens se vêem como sujeitos e não como objetos da aprendizagem. |
A partir da leitura de mundo de cada
educando, através de trocas dialógicas, constroem-se novos conhecimentos sobre
leitura, escrita, cálculo. Vai-se do senso comum do conhecimento científico num
continuo de respeito. A educação, segundo Freire, deve ter como objetivo maior
desvelar as relações opressivas vividas pelos homens, transformando-os para que
eles transformem o mundo.
Paulo Freire é um educador com profunda consciência social. Mais do que ler, escrever e contar, a escola tem tarefas mais sérias - desvelar para os homens as contradições da sociedade em que vivem. Paulo Freire além de sua obra de pensador, tornou-se conhecido pelo método de alfabetização de adultos que criou, conhecido como Método de alfabetização Paulo Freire.
Paulo Freire é um educador com profunda consciência social. Mais do que ler, escrever e contar, a escola tem tarefas mais sérias - desvelar para os homens as contradições da sociedade em que vivem. Paulo Freire além de sua obra de pensador, tornou-se conhecido pelo método de alfabetização de adultos que criou, conhecido como Método de alfabetização Paulo Freire.
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A LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO
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