sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
MULTICULTURALISMO EM DEFESA DA DIVERSIDADE CULTURAL
Como uma forma de
combate a discriminação e aos preconceitos existentes na sociedade,
surge nos Estados Unidos da America o movimento conhecido como
Multiculturalismo que em meados do sec. XX é disseminado por todo
ocidente. Com foco na luta pelos direitos civis e no combate ao
racismo, o movimento teve como precursores professores
afro-americanos e docentes da área de Estudos Sociais, só segundo
com força e grande aderência ao Brasil nas décadas de 80 e 90.
Segundo Valente,
citado no texto, a palavra multiculturalismo nos remete pensar na
diferença e na riqueza que ela traz, bem como também nos conflitos
gerados por essa pluralidade de interesses. Esse sentimento de
diversidade, aceitação e tolerância gera um novo paradigma que
afeta as áreas econômicas, políticas, institucionais entre outros.
Nos três primeiros
parágrafos é relatado o papel da globalização econômica, que é
produzir, distribuir e propiciar o consumo de bens e serviços de uma
maneira organizada sobre uma visão unificada, voltada para o mercado
mundial, desconsiderando assim, as identidades culturais diversas
tentando pro meio das suas regras de mercado homogeneizar a sociedade
extirpando os valores das culturas ditas inferiores. É isso que
caracteriza o sistema global como opressor.
Já na política
temos o paradoxo do neoliberalismo, propondo ao Estado menor
intervenção socioeconômica para dar vez aos empresários e seus
negócios, desbancando as leis trabalhistas, os trabalhadores e suas
conquistas. O paradoxo esta no fato de que a globalização, vem
unificar, homogeneizar a sociedade de forma tolerante as diferenças,
já o neoliberalismo faz o contrario ela aprimora as diferenças
sociais, o que nos leva a acreditar num jogo de interesses, onde o
mercado esta livre para a venda e a compra de produtos, ou seja,
globalizado para todos, mas a política esta empacada nos interesses
dos dominadores.
Em si falando de
multiculturalidade, percebe-se que será cada vez mais um desafio
saber conviver e ser tolerante com as diferenças sociais. Isso
porque a sociedade já se encontra historicamente convivendo com
conceitos, preconceitos e tabus. Além desses obstáculos o texto
relata três pontos que se destacam: a visão de desigualdade e
inferioridade que a diferença traz associada a si, a dificuldade
da sociedade em aderir a diversidade e a lentidão das instituições
formadoras em realizar e transmitir praticas anti discriminatórias,
fazendo com que as pessoas aprendam a lidar com o multiculturalismo.
No quarto parágrafo
do segundo ponto o autor destaca o papel da escola e do professor,
que são considerados nesse contexto os salvadores do futuro, através
da formação de um novo perfil de cidadão. Em seguida o autor
relata da preocupação de algumas instituições mundiais com ONU,
UNESCO, UNICEF e Banco Mundial com relação a multiculturalidade e
os esforços que essas instituições tem feito para que haja uma
discussão sobre educação, tolerância e respeito a diversidade
cultural.
No terceiro ponto do
texto há um breve relato do surgimento do multiculturalismo nas
Américas, como combate a visão eurocêntrica e a opressão do
branco em relação a grupos considerados inferiores como índios e
negros. Além de relatar sobre os preconceitos existentes que para a
moral social vigente não se constitui em falta de respeito ao ser
humano. Alem disso mostra a repercussão e contribuições na
sociedade brasileira causadas por esse movimento.
No quarto ponto é
abordado alguns conceitos teóricos de multiculturalismo, sendo o
mais claro e especifico o conceito de que multiculturalismo
“é uma estratégia política de reconhecimento e representação
da diversidade cultural, não podendo ser concebido dissociado dos
contextos das lutas dos grupos culturalmente oprimidos.
Politicamente, o movimento reflete sobre a necessidade de redefinir
conceitos como cidadania e democracia, relacionando-os à afirmação
e à representação política das identidades culturais
subordinadas”.
O quinto e ultimo
ponto relato sobre as vertentes do multiculturalismo onde Peter
McLaren propõe quatro vertentes do multiculturalismo: conservado ou
empresarial, humanista liberal, liberal de esquerda e critica e de
resistência. Sendo cada uma delas compreendidas como frutos de lutas
históricas e sócias , sendo assim apropriadas para cada um desses
momentos, sendo bem compreendidas quando colocadas no seu contexto
social e histórico.
Com os vários
estudos ocorridos, muitas mudanças acontecem no campo educacional
causando assim, a valorização e o estudo etnográfico da história
das raças e comportamentos humanos considerados inferiores.
Resenha de Texto - MULTICULTURALISMO
EM DEFESA DA DIVERSIDADE CULTURAL
UM BREVE COMENTÁRIO SOBRE A TV
As relações
que hora acontecem entre as crianças e os meios de comunicação, mais
especificamente a televisão, são comuns nessa era. Tanto adulto quanto crianças têm uma
percepção de mundo diferente, bem como uma percepção diferenciada com relação
ao que se assiste na televisão. Nós adultos devemos não nos
preocupar com o que as crianças assistem,
mas sim perceber o quando esses pequenos seres são capazes e sensíveis
para compreender o mundo a sua volta e que por isso devemos prepara-las não
para coibir mas para descobrir e
vivenciar as situações de uma maneira consciente.
POR ALICIANE
A PEDAGOGIA DA ESPERANÇA.
Paulo Freire, pensador brasileiro, é
autor de uma vasta obra que, ultrapassando as fronteiras do país, espalhou-se
por diferentes países da Europa, da América e da África. Segundo Paulo Freire,
a educação é uma prática política tanto quanto qualquer prática política é
pedagógica. Não há educação neutra. Toda educação é um ato político. Assim,
sendo, os educadores necessitam construir conhecimentos com seus alunos tendo
como horizonte um projeto político de sociedade. Os professores são, portanto,
profissionais da pedagogia da política, da pedagogia da esperança.
Sua pedagogia tem sido conhecida como
Pedagogia do Oprimido, Pedagogia da Liberdade, Pedagogia da Esperança. Paulo
Freire é autor de uma vasta obra, traduzida em vários idiomas. Em seus
trabalhos, Freire defende a idéia de que a educação não pode ser um depósito
de informações do professor sobre o aluno. Esta "pedagogia
bancária" , segundo Freire, não leva em consideração os conhecimentos e
a cultura dos educadores. Respeitando-se a linguagem, a cultura e a história
de vida dos educandos pode-se levá-los a tomar consciência da realidade que
os cerca, discutindo-a criticamente. Conteúdos, portanto, jamais poderão ser
desvinculados da vida. Tanto quanto Freinet, Paulo Freire cultiva o nexo
escola/vida, respeitando o educando como sujeito da história. As pessoas
podem não ser letradas mas todas estão imersas na cultura e, quando o
educador consegue fazer a ponte entre a cultura dos alunos, estabelece-se o
diálogo para que novos conhecimentos sejam construídos.
A base da pedagogia de Paulo Freire é o diálogo libertador e não o monólogo opressivo do educador sobre o educando. Na relação dialógica estabelecida entre o educador e o educando faz-se com que este aprenda a aprender. Paulo Freire afirma que a "leitura do mundo precede a leitura da palavra", com isto querendo dizer que a realidade vivida é a base para qualquer construção de conhecimento. Respeita-se o educando não o excluindo da sua cultura, fazendo-o de mero depositário da cultura dominante. Ao se descobrir como produtor de cultura, os homens se vêem como sujeitos e não como objetos da aprendizagem. |
A partir da leitura de mundo de cada
educando, através de trocas dialógicas, constroem-se novos conhecimentos sobre
leitura, escrita, cálculo. Vai-se do senso comum do conhecimento científico num
continuo de respeito. A educação, segundo Freire, deve ter como objetivo maior
desvelar as relações opressivas vividas pelos homens, transformando-os para que
eles transformem o mundo.
Paulo Freire é um educador com profunda consciência social. Mais do que ler, escrever e contar, a escola tem tarefas mais sérias - desvelar para os homens as contradições da sociedade em que vivem. Paulo Freire além de sua obra de pensador, tornou-se conhecido pelo método de alfabetização de adultos que criou, conhecido como Método de alfabetização Paulo Freire.
Paulo Freire é um educador com profunda consciência social. Mais do que ler, escrever e contar, a escola tem tarefas mais sérias - desvelar para os homens as contradições da sociedade em que vivem. Paulo Freire além de sua obra de pensador, tornou-se conhecido pelo método de alfabetização de adultos que criou, conhecido como Método de alfabetização Paulo Freire.
ATIVIDADES NA FACULDADE
o espaço infantil
Na faculdade
PROJETO MEIO AMBIENTE
A LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO
O MULTICULTURALISMO NO BRASIL
CONSEQUÊNCIAS DA REVOLUÇÃO DIGITAL
Do ponto de vista
global, uma das principais conseqüências da revolução digital é o impacto da
digitalização e da interconectividade sobre o conceito de nação. Os países
nasceram e se desenvolveram, em geral, com base no fator diretamente
relacionado com os átomos, tal como os acidentes topográficos ou as demarcações
naturais produzidas por montanhas, rios, vales ou oceanos. Hoje as demarcações
digitais passam por outro vetor e são tanto locais como universais.
“Poderíamos
dizer que os melhores governos, os mais eficientes, são aqueles que administram
unidades territoriais que tem entre 3 mil e 5 mil habitantes. Esse fenômeno,
produto da era digital, leva-nos a pensar que dentro de 10 ou 15 anos estaremos
na presença de uma mundo com muito mais países que os que existem atualmente.
Se hoje existem menos de 200 nações, não seria exagero prever um mundo com
milhares de países em não mais de 50 anos. Talvez essa nova configuração
política exija uma mudança na forma de gestão global, que será muito diferente
da Organização das Nações Unidas. “(Jayr Figueiredo de Oliveira)
Outro fenômeno que pode
causar algum impacto, principalmente nas nações em desenvolvimento, é a
profunda mudança do conceito de classe mundial, associado ao urbano, e do
conceito de rural, historicamente vinculado à pobreza. Desde tempos imemoriais
as pessoas que vivem no campo parecem resignadas a sacrificar a qualidade de
vida presente em prol de esperanças futuras. A vida na cidade sempre ofereceu
melhores possibilidades educacionais para os filhos, uma boa cobertura para a
saúde e, fundamentalmente, a esperança de um emprego seguro e estável. A
clássica migração do ambiente rural para as grandes cidades talvez seja
revertida com o advento do mundo digital. No mínimo haverá uma aproximação dos
habitantes do campo das vantagens e da qualidade do mundo urbano.

Hoje, graças ao advento
da digitalização, o sincronismo começa a ser quebrado.
Assistimos menos à
televisão e as pessoas trabalham em suas casas. Nem tudo é feito como se
costumava fazer. A falta de sincronismo produzirá, num curto espaço de tempo,
um efeito considerável em nossas vidas, tanto do ponto de vista de nossa
individualidade como de nossos relacionamentos com nossos semelhantes. É
impossível prever sua magnitude.
O recurso natural mais
precioso de qualquer país, as crianças, merece um comentário final.
Geralmente as políticas
educacionais deixam muito a desejar. No entanto, se o aspecto preocupante
dessa realidade for levado aos governantes, estes assegurarão que não se pode
fazer um grande investimento para melhorar os programas de educação e obter
resultados somente 20 anos depois.
Apesar disso, vemos que
há muitos países executando projetos de investimento em infra-estrutura há dez
ou 15 anos, ou seja, em pontes, estradas ou túneis. No caso da construção,
apesar de os resultados não serem vistos senão depois de alguns anos, é
possível observar o processo e os avanços enquanto o trabalho é realizado. Há
demonstrações quantificáveis, átomos que deixam claro que alguma coisa está
acontecendo: veículos, escavações, explosões, pessoas que vão e vêm, poços,
máquinas, coisas que se podem ver e tocar e que impressionam pelos
desdobramentos que produzem.
O processo educacional
não produz essas mudanças ostensivas. Por isso, lamentavelmente, é tão difícil
vendê-lo como um processo rentável na era do átomo. Simplesmente porque não põe
em evidência provas que possam ser percebidas pelos sentidos. Isso também pode
ser objeto de transformações no mundo digital, na era dos bits.
Por Aliciane em 2009
Por Aliciane em 2009
DEMOGRAFIA DIGITAL

Também
não são muito fies à realidade, a situação por pais, principalmente depois da
incorporação de novas modalidades de acesso, como os telefones celulares como browsers, ou os computadores públicos ou
comunitários que, numa única conexão, somam centenas de pessoas. Não seria de estranhar
que já tenhamos 1 bilhão de usuários em todo o mundo.
Como
se dispõem os usuários hoje? Nos Estados Unidos há um grande grupo de usuários
jovens, com não mais de 15 anos, que poderíamos chamar de 100% digitais. Eles
usam o computador e navegam pela internet
como peixes na água.
Mas
há também um segundo grupo escondido que é tão fascinante quanto surpreendente:
são as pessoas com mais de 65 anos. Por sinal, este é um dos grupos de mais rápido
crescimento. Eles compartilham uma característica como o primeiro: a
disponibilidade de tempo.
No
meio temos os desamparados digitais. São os que não entraram no processo de
digitalização. Encontram-se nessa situação não
por preguiça ou falta de recursos, mas porque simplismente chegaram ao
mundo no momento errado. Talvez seus interesses sejam diferentes ou sua visão
do mundo não permitia incluir tão facilmente a tecnologia na vida cotidiana. O
mais curioso é que os que hoje dirigem escolas, empresas, e até nações são
justamente os membros dessa categoria. Ai poderia estar a causa da lentidão de
alguns avanços.
É
igualmente importante identificar os países com maior avanço digital e analisar
por que algumas nações com um perfil de desenvolvimento econômico semelhante
estão mais avançadas que outras na aplicação da tecnologia disponível.A exemplo
do que falo fica o sistema de eleição do Brasil e o dos Estado Unidos.
Se
obtivermos as estatísticas que indica o numero de linhas telefônicas por
centenas de habitantes, ou a densidade dos domínios registrados na web, ou a
porcentagem de lares onde há um computador ou conexão a internet,
descobriríamos que nos países escandinavos ,por exemplo os números são mais
altos que nos Estados Unidos. Trata-se de países em que a maioria da população
domina o inglês e tem um nível elevado de educação.
A
Alemanha, a França e a Itália, por outro lado, poderosas forças econômicas,
compartilham a qualidade das telecomunicações e têm dados estatísticos
parecidos quanto a quantidade de telefones e nível de serviços.A França, por
exemplo, até há pouco tempo gastava mais dinheiro por assinante , na pesquisa
das telecomunicações , que qualquer outro pais do mundo.
Entretanto,
qualquer um desses três países europeus está abaixo de um limear interessante
no tocante ao uso da internet. Comparemos o caso francês com o da Noruega ou da
Suécia. Enquanto a França tem cerca de 5% dos computadores instalados e das
residências conectadas a internet, nos países escandinavos a porcentagem fica
acima de 60% . Essa enorme diferença explica porque a principal força
mobilizadora do processo de digitalização é a cultura. Essas nações têm uma
visão muito diferente do mundo.
Ainda
que o conceito da cultura inclua uma enorme quantidade de elementos, há alguns
que são especialmente importantes quando se trata do mundo digital. Um deles é
o respeito pelas liberdades individuais;o outro é a economia subterrânia.
Geralmente malvista, essa economia freqüentemente sustenta um pais inteiro,
como é o caso da Itália. Isso é relevante porque a economia digital estará
muito próximo do consumidos que a economia dos átomos.
Outra
caracterista da cultura de muitos países latinos é uma espécie de salutar falta
de respeito pela autoridade. Não pretendo advogar a causa anarquista, mas
debater o compromisso maior . A cultura horizontal dá muito mais frutos que a
cultura vertical.A America Latina, por sua vez, apresenta traços específicos
que a tomam extremamente interessante para o desenvolvimento da economia
digital. As telecomunicações estão melhorando consideravelmente.
Quanto
às coisas, o terceiro elemento tem a ver com os objetos que estão “conectados”
a internet. Não se trata apaenas dos computadores de escritórios, palmtops ou
dos servidores. Tampouco se trata de telefones celulares ou de serviços de
Pager. Trata-se das coisas que estão na internet com identidade própria e de
modo como são usadas.Em outras palavra, trata-se de aproveitar a inteligência
da rede para conseguir um desempenho melhor.
Os eletrodomésticos
continuam na lista de adesões futuras. Já existem modelos de geladeira com um
dispositivo que lê os códigos de barra dos produtos e mantém um inventário do
"estoque", ao qual o proprietário pode ter acesso a partir do
computador de sua casa ou a milhares de quilômetros de distância e saber qual é
a lista de compras a ser feita antes mesmo de chegar de volta a sua casa. Mas
com que freqüência a geladeira é trocada? Não muito freqüentemente, é verdade.
Poderíamos até dizer que o metabolismo da internet é o extremo oposto do
metabolismo que regula a troca de geladeiras. Provavelmente troca-se de
automóvel com mais freqüência. Portanto, talvez esse tipo de eletrodomésticos
não esteja entre as coisas que merecem mais atenção em virtude de sua conexão à
internet.
O caso dos brinquedos e
jogos é diferente. Em mais de cinco anos - mas sem dúvida em menos de dez -
haverá mais Barbies conectadas à internet que cidadãos norte-americanos.
A média hoje nos Estados Unidos é de sete Barbies por menina. Nesse ritmo, em
pouco tempo a população dominante na internet não será constituída de
pessoas e sim de coisas.
Por Aliciane
CIVILIZAÇÃO DIGITAL
Civilização Digital
Muitos teriam criticado
que há 20 anos se previsse a obsolescência dos sistemas de computação
existentes naquela época em menos de duas décadas. No entanto, foi isso que
aconteceu. A verdade é que, embora conheçamos o mundo dos átomos, desconhecemos
o mundo dos bits; não temos uma afinidade "visceral" com os bits,
com seu tamanho, forma e cor.
Com o passar do tempo,
entretanto, aprendemos pelo menos a perceber esse universo dos bits, essas
unidades de informação computadorizada, de forma diferente. Até mesmo no mundo
dos negócios. Já não são tantos os executivos que não entendem a transformação
que a passagem de átomos para bits representa em sua atividade diária.
Observemos um exemplo
prático: o caso de uma fábrica de torradeiras. Por mais simples que pareça,
precisamos de pessoas com aptidões diferentes para processar os vários
materiais e elementos químicos que, combinados, vão se converter em uma
torradeira. Se o modelo ou projeto da torradeira tiver sucesso no mercado,
aumentará a demanda, a empresa ganhará escala e, como resultado, maior poder de
negociação na compra das matérias-primas, o que a colocará em condições de
reduzir seus custos. Teoricamente deveria também reduzir o preço de venda da
torradeira para o público e melhorar a qualidade do produto.
Agora, se o que se
produzisse fossem bits em vez de torradeiras, diante do mesmo sucesso e
com o conseqüente crescimento da participação no mercado, o processo seria
absolutamente diferente, porque o custo marginal de fabricar mais bits é
igual a zero. Uma mudança fundamental na economia, o que nos leva א demografia do mundo
digital.
Por Aliciane
O AUTOCONCEITO RELACIONADO ÀS LIGAÇÕES FAMILIARES
O auto-conceito relacionado às ligações
familiares e praticas de educação de crianças.
A principal e mais
importante relação existente é a entre pais e filhos. São os pais os
responsáveis pelo impulso inicial dado as crianças, bem como de influenciar seu
desenvolvimento, seja ele para melhor ou pior, mas muitas vezes, até costumam
culpar as escolas, avós, vizinhos e televisão para comportamentos indesejáveis,
se esquecendo de sua responsabilidade , sendo eles, os pais, responsáveis pela
formação de sua personalidade primaria.
É dentro do contexto emocional de uma família que
um jovem, em desenvolvimento, sente se é amado ou não, querido ou não, dotado
ou não de valores, por exemplo uma criança de oito anos que cresce em um
ambiente em que não sabe se seus pais a ama, conseqüentemente como meio de
proteção ela desenvolve atitudes prudentes e desconfiadas com relação aos
outros.
Portanto, faz diferença de como essa criança vai
se sentir consigo mesma ou com outras crianças, de acordo como são educadas,
seja por seus pais ou outras pessoas.
Tendências
combinantes nas práticas de criação de filhos.
A criação que cada geração vai dar a seus filhos
vai depender e é influenciada pela história de vida do seu pai e da sua mãe e,
padrões sociais e expectativas atuais, podendo modificar as suas referencias em
termo de criação. Os calvinistas acreditavam que o recém-nascido era condenado
como resultado do “ pecado original “, devido a depravação inata do homem,
sendo tanto mau como rebelde. Deveriam se submeter somente à vontade dos pais e
de Deus. Sendo as orientações religiosas muito mais fortes na America do século
XIX, tendo um impacto importante sobre a educação de crianças. Sendo
justificativa para um comportamento sádico em relação à criança, durando por
muito tempo, sendo visto ainda nos primeiros anos da década de 1900, onde se
diziam que a criança era dotada de impulsos fortes e perigosos, sendo às mães
orientadas a tomar determinadas atitudes radicais mas que na época eram
naturais, porém nem todos os pais seguiam este tipo de criação a risca, havendo
uma atitude mais geral a respeito de como educar as crianças que faziam desse
processo uma coisa mais impessoal do que è o caso de hoje. Posterior a isso
surgiram novas “ tendências “ e sugestões de como educar uma criança, como um
livro escrito pelo famoso psicólogo behaviorista, John B. Watson.
Quais
são as tendências atuais?
São praticas que, não sugerem que tenhamos
voltados a uma disciplina firme e austera , mas sim sobre compreender a criança ao invés de ser demasiado rígido ou
permissivo, passando para criança segurança.
A ênfase sobre
compreender a criança não significa que estamos voltando a uma ética permissiva
de criação. Devido as imprudências dos adultos (crimes e delinqüência), não há
paciência para as filosofias que falam de liberdade e direito das crianças, com
isso crianças que tem pais firmes e não permissivos se saem bem na escola e possuem uma
auto-estima elevada.
Há uns 50 anos, os
pais sentiam que a maneira de curar a falta era atacar a personalidade da
criança, os pais de hoje compreendem melhor as idéias. Nos mostrando esta nova
abordagem psicológica que a criança tende a ver as coisas no seu extremo, como
o preto ou branco, ou seja, boas ou más, covardes ou corajosos, amáveis ou
terríveis, essa compreensão dos sentimentos pessoais da criança a ajuda a
aprender que tanto o seu mundo interno ou externo são reais, podendo
controlá-lo.
O que a criança se torna depende de como ela é criada e por quem é
criada.
Que influencia os pais a criar os filhos como o
fazem?
Todos os pais sabem instintivamente como “ ser um pai” , mas não podem
se apoiar em instintos inatos. Pode-se dizer que o modismo na criação
influencia o comportamento dos pais.
Influência da continuidade das gerações sobre o
comportamento dos pais.

Harris em seu estudo
exemplifica a continuidade da seguinte maneira: “1° era o grau em que as mães
estavam conscientes das semelhanças entre o seu próprio comportamento infantil
e o dos seus próprios filhos; 2° era a extensão em que desejavam ver repetidas
as experiências de sua própria infância; 3° era o grau em que as mães desejavam
ter o mesmo tipo de papel como adultos que tinham tido em crianças; 4° era a
extensão na qual algumas mães refletiam acerca das suas próprias expectativas
infantis não satisfeitas. Ele percebeu também que a conexão que a mãe fazia com
sua infância afetava no seu papel maternal.
A continuidade das
praticas de criação da uma geração para outra se da na maioria das vezes
inconscientemente. Os pais passam para seus filhos , pelo processo poderoso e
diário de ensino intencional, atitudes fundamentais de criação de crianças
passadas a eles pelos seus pais.
O que os pais ensinam
e transmitem a criança na fase de desenvolvimento ira influenciar o seu próprio
comportamento como futuros pais.
Influência da Personalidade Paterna Sobre o
Comportamento da Criança
É completamente visível aos
olhos de qualquer um que a influência dos pais é algo muito forte no
comportamento das crianças, nosso processo de formação psicológica e social
depende de tudo que nos é passado desde pequenos.
Cada atitude de um pai pra um filho apresenta para este, grandes
significados, muitos pais e mães sentem dificuldade de expressar seus
sentimento de forma aberta, eles dão assistência e cuidam dos filhos, ao que se
refere à valores materiais, mas o gesto físico de uma demonstração de carinho
(abraço,beijo) se omite diante desses feitos o que acaba por causar dúvidas nos
filhos à respeito do amor que recebem dos pais, o que recebe deles é por
obrigação ou amor verdadeiro, e tudo isso poderá influenciar no comportamento
que essa criança terá mais tarde, quando também se tornar um pai.
O Papel da Identificação e do Estabelecimento dos
Papéis Sexuais nas Relações Pais-Filhos
Esse estágio de identificação se dá de maneira inconsciente, elas
apresentam um comportamento imitativo e modelado referente ao vê a sua frente,
em sua maioria levam em consideração o comportamento da figura paterna e
materna.
Exemplos de identificação e de estabelecimento dos papéis sexuais é o
comportamento do menino de três anos imitando o pai ao fazer a barba e da
menina de quatro anos imitando a mãe ao cozinhar. Quando o estabelecimento dos papéis
sexuais se inicia na vida da criança ela começa a adquirir comportamento
considerado compatível com seu sexo dentro da sociedade de que faz parte, aos
quatro anos de idade já é capaz de atribuir os pronomes (ele,ela,eles e elas) às coisas e pessoas corretamente e apresentam
preferências de acordo com seu sexo e aos cinco anos aproximadamente ficam
cientes da diferença dos órgãos genitais masculino e feminino.
O Papel dos Pais no Estabelecimento dos Papéis
Sexuais e na Identificação
Os modelos masculinos e femininos que os pais apresentam ser para as
crianças são muito comprometedores à opção sexual que elas venham a ter, a
menina quando enxerga na mãe o comportamento feminino e passa a gostar,
obviamente ela irá imitá-la, o mesmo ocorre com o menino exceto a figura, que
neste caso é o pai.
O carinho que recebem (do pai e da mãe) também influem nessa fase, os
menino que tem pai mais presentes são mais masculino que os que têm uma relação
mais fria com pai, o mesmo ocorre com a menina, se sua relação com a mãe for
mais próxima a tendência é seu comportamento ser bem feminista, é o que não
acontece quando a relação mais forte é com o pai, o gênero do genitor mais
dominante também faz parte do exemplo de figura a se seguir, o modo de viver e
pensar dos pais também influem na
ousadia e coragem que essa pessoa
irá apresentar, a falta de carinho do pai pode fazer com que quando for rapaz
procure e encontre esse carinho em outro rapaz, diferente da homossexualidade
feminina que na maioria acontece por ter pais super-protetores, que falem dos
homens como pessoas que vão lhe ferir e acabam por causar medo na opção de
querer levar uma relação amorosa compatível com seu sexo, e fora do contexto da
importância sexual, os filhos copiam as coisas boas dos pais independente dos
sexos.
Influência do Movimento de Liberação da Mulher
Sobre a Modificação dos Papéis Sexuais
O Movimento da Liberação Feminina serviu para abrir os olhos de muitos
ao que se refere à importância de mostrar que alguns costumes antigos não são
mais válidos, o fato de uma mulher realizar atividades comumente realizadas por
homens não implica dizer ela seja menos feminina, o mesmo vale para os homens
de maneira inversa, aos poucos e de modo consciente isso está chegando à cabeça
de todos, há aqueles que persistam em resistir, mas que a mudança está
ocorrendo, isso é fato.
Três importante estilos de criar filhos
A maioria dos pais, naturalmente, deseja dar a
seus filhos o melhor que podem. Apesar das boas intenções, contudo, as crianças
nem sempre se desenvolvem como se espera. Algumas se tornam hostis, cheias de
ódio e desconfiadas, outras são medrosas e ansiosas, e algumas se transformam
em adultos infelizes, tímidos, que na sabem o que são e quais são os seus
princípios. Por outro lado, muitas crianças possuem um auto-conceito positivo e
se transformam em adultos produtivos, integrados e auto-realizados. A questão
é: que tipo de estilo de criação de filhos produz que tipo de crianças?
Não existe uma resposta simples para esta
pergunta, mas as pesquisas a respeito da criação de filhos nos anos recentes
nos deram uma boa idéia d que podemos razoavelmente esperar dados certos
estilos de criação de crianças. A psicóloga Diana Baumrind identificou e
pesquisou três padrões diferentes de como os pais se relacionam com os filhos e
usam a autoridade implícita no papel paternal.
·
Cuidado
Autoritário – esta abordagem caracteriza os pais que operam de acordo com
padrões rígidos de conduta, que favorecem medidas punitivas e severas de
disciplina, e que valorizam a obediência estrita como uma grande virtude.
·
Cuidado
Autoritativo – esta abordagem pode ser melhor descrito como racional e
orientada para as questões. Os pais autoritativos se apóiam menos no poder do
seu papel, como o fazem os pais autoritários, e mais no poder da razão para
alcançar seus objetivos.
·
Cuidado
Permissivo – este estilo é usado por mais que estão inclinados a se comportar
de uma maneira casual, não punitiva a aceitadora em relação à maioria das
coisas que as crianças fazem.
Conseqüência comportamentais destes três estilos
De que modo cada um destes padrões pais-filhos
influencia as crianças que crescem sob sua influencia? Consideremos alguns dos
achados. Tanto os pais autoritários como os autoritativos exigem um
comportamento socialmente responsável (obedecer a certas regras, controlar seus
impulsos, ouvir quando alguém falar, se comportar, etc.) de seus filhos, mas o
encorajam de forma diferente.
Os pais permissivos são ainda mais diferentes.
Não esperam um comportamento socialmente responsável nem são muito agressivos
em recompensá-lo quando ocorre. Dão poucas diretivas e estas raramente são
reforçadas por meios físicos ou por uma influencia verbal. Siegel e Kohn
descobriram que quando os adultos não reagem de nenhum modo a uma criança que
desobedece ou infringe uma regra existente, a criança tende a repetir o mesmo
comportamento numa ocasião subseqüente. O fato é que algumas crianças se
comportam “mal” não porque sejam necessariamente más, mas porque ninguém lhes
ensinou um comportamento correto ou mais adequado.
Em geral, as pesquisas indicam amplamente que
tanto o controle autoritário quanto o não controle permissivo tendem a inibir
as oportunidades de uma criança que cresce para se engajar em interações
vigorosas com pessoas. Contudo não é tão fácil como dizer que o melhor tipo de
pais é aquele que combina exatamente a mistura adequada de ser “durão” e ser
permissivo. As qualidades de calor humano explicito e de cuidados são
ingredientes importantes nesta mistura. Aquilo ao qual o calor humano é
misturado faz uma diferença.
Pais dotados de calor humano e restritivos x pais
dotados de calor humano e controladores
Não basta dizer que uma quantidade suficiente de
calor paterno é a resposta para criar crianças sadias e equilibradas. Depende
do que é combinado ao calor humano. Por um lado, temos pais dotados de calor
humano, restritivos, ao passo que por outro lado existem os pais dotados de
calor humano e controladores – cada qual tendo um efeito diferente sobre as
crianças. Em primeiro lugar, existe uma diferença entre controle restritivo e
controle firme. O controle restritivo esta associado ao uso de recomendações e
prescrições muito amplas que cobrem praticamente todas as áreas da vida da
criança e limitam severamente a sua autonomia de se testar a si própria de
novas maneiras e de aprender novas habilidades. O controle firme é diferente no
sentido de que a ênfase provavelmente será uma que diz “Eu espero que você seja
um bom menino”. Há uma imposição firma e consistente das regras, uma
resistência efetiva contra as exigências da criança, e geralmente mais
orientação e demonstração opostas às ordens e ao dizer como se comportar dos
pais de controle restritivo.
Desenvolvimento da Consciência
Cada criança adquire uma consciência, um sistema
de idéia, atitudes e controles internos que decretam o que esta certo ou errado
e quais são as suas responsabilidades e deveres .
Na maioria das vezes,
o comportamento de uma criança pré-escolar é determinado por aquilo que ela tem
vontade de fazer num determinado momento. O desenvolvimento precoce da
consciência tende a ser irregular, em grande parte restrito a proibições contra
comportamentos específicos, e baseado em sanções externas ao invés de internas.
As pesquisas de Piaget nos ensinam que entre as idades de 5 e 12 anos a maioria
das crianças vivencia uma mudança dramática no seu conceito de justiça à medida
que passa de uma noção rígida e inflexível do que esta certo e errado.
Sinais de um Desenvolvimento Sadio da Consciência
Sears, Maccoby e
Levin observam que há pelo menos três sinais de um desenvolvimento sadio da
consciência aos quais os adultos devem prestar atenção ao avaliar a capacidade
da criança de diferenciar entre o comportamento certo ou errado.
Um sinal é a extensão
na qual a criança é capaz de resistir à tentação, mesmo quando sabe que não
está sendo observada por um punidor potencial.
Um segundo sinal é
aceitar os padrões dos pais como seus próprios .
E o terceiro tipo é o
modo como a criança age depois que fez algo errado. Uma criança com uma
consciência bem desenvolvida se sente atribuída não apenas pelo medo do
castigo, mas também por uma certa quantidade de autocensura.
Em geral a capacidade
da criança de admitir que fez algo errado e pedir desculpas ou fazer qualquer
espécie de reparação são passos importantes no caminho do desenvolvimento de um
autoconceito que é capaz de discriminar entre o certo e o errado.
Sinais de um Desenvolvimento Não Sadio da
Consciência
Quando uma pessoa
reprimiu, projetou, deslocou ou racionalizou a culpa que acumula, suas defesas
geralmente têm que se tornar mas drasticas para evitar que a culpa penetre na
consciência.
Para Encorajar o Desenvolvimento Sadio da
Consciência

Como você poderia
suspeitar, o tipo de disciplina que os pais usam está muito relacionado com o
desenvolvimento da consciência de uma criança.
Basicamente, existem
pelo menos três condições essenciais para o desenvolvimento da consciência :
A criança precisa saber o que este certo e errado.
Ela precisa ser amada e saber que o é.
Ela precisa saber com certeza que aqueles que a amam não aceitam
indiscriminadamente qualquer coisa que faça.
Vivenciar e elaborar
sentimentos de culpa são pré-requisitos primários para o desenvolvimento de uma
consciência sadia.
Pesquisa Realizada no 1º Periodo
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